Dizem que há muito tempo atras existiam gigantes, e que eles eram como deuses viviam em harmonia com a natureza mas algo aconteceu e a nova geração começou a ter tamanho menor.

Na era dos gigantes existiu um casal que parecia nascer pra viver junto;

Isaac e Lira

A história dos dois deve um fim trágico. Lira tinha sido prometida a se casar com outro e por isso morreu de desgosto e Isaac viu tudo quando no dia do casamento Lira tomou veneno olhando pra ele falando que  preferia a morte do que se casar sem ser com seu amor. Então não havia muito a se fazer Isaac correu para segura Lira ainda chegou a segurar a cabeça da amada antes de bater no chão, mas era tarde demais.

Os antigos falam que as lágrimas de Isaac veio a formar os oceanos e os dois gigantes viraram rocha devido a maldição que o noivo de Lira tinha jogado neles para que ninguém duvidasse da sua autoridade.

Os anos passaram, a sociedade de pessoas pequenas ou de tamanho normal começou a se proliferar como pragas em todo o mundo e a historia de Lira e  Isaac  agora era apenas uma lenda ou  conto a ser passado adiante. 

Erica uma moça muito delicada e apaixonada por romances ainda acreditara na história, que em algum lugar os dois estariam juntos diferente de sua prima e melhor amiga Diaara.

A nova sociedade que habitava esse mundo se limitava a que a terra tinha um limite e dali por diante não existira mais nada há não ser os droides. 

Erica era bióloga e tinha um trabalho a catalogar espécies diferentes de plantas e Diaara devido a sua coragem e audácia ia companhar Erica nessa jornada.

Ambas entram em uma nova jornada: em busca de plantas a serem catalogadas quando Erica avistou uma linda flor de lótus, nunca tinha visto uma de perto então como se estivesse hipnotizada se deixou guiar pela beleza da flor e começou a atravessar a ponte. Diaara falou pra Erica voltar mas com uma neblina forte a perdeu de vista, e por mais que odiasse demonstrar que se importava ela caiu na neblina atras de sua prima. Pela primeira vez na vida Diaara parecia ter medo mas não encontrar Erica era o que lhe dava força pra continuar.

A ponte era estreita e quando então encontrou parecia está paralisada. Diaara começou a brigar quando foi interrompida por Erica a aconselhando para que olhasse ao redor e ao olhar Diaara ficou boquiaberta.

O que via era surreal! Olhava mais pra frente e via rochas parecida com taças e então sugeriu de ambas voltarem mas ao olhar pra trás Erica já havia sido hipnotizada por outra flor, essa elas nunca tinham visto antes; vermelha como sangue e com formato de taça também era magnifica e havia milhares formando uma trilha na qual as duas começaram a seguir.

A neblina agora ficara lá atras e Diaara avistava uma caverna mas olhando pra cima se deparou com outra surpresa o aspecto das rochas agora parecia com um rosto e se afastasse do local que se encontrava parecia um ouvido talvez. Erica entrando na mesma sintonia de ideias com Diaara também notara, foi atingida por um turbilhão de emoções que lhe fizeram chorar sem parar parecia ser os gigantes a triste historia de Isaac e Lira. Nunca esteve com o rosto tão brilhante! Quando ouviram algo e subitamente se esconderam. Seria drones ? mas como poderiam saber daquele lugar e nunca ter mencionado nas aulas de geografia ou história? Ele não conseguiu identifica-las apenas ia pra outro rumo e então nossas aventureiras foram atras.

Havia um banco do outro lado um banco cheio de drones e Diaara quando questionada por um deles falou ser dona de propriedades o drone lhe informou que o sistema de propriedades havia saído do ar então ele as guiariam para voltar.

A rota pela qual as guiava não era a mesma. Várias questões giravam na cabeça das meninas , ao voltarem para casa.

                                                                                                            .... 

Uma luz incandescente paira sobre a cabeça das duas que se encontram na sala de casa sem pronunciar uma só palavra. Erica esta sentada em uma poltrona a segurar uma xícara de café e Diaara se encontra parada encostada na parede entre a sala e a cozinha, milhares de teorias cerca elas; o que poderia acontecer agora? Por que havia um banco fora da cidade? E se alguém ou um grupo tinha acesso aquela área porque não contara aos demais ?

Diaara passou a mão na cabeça e foi pro banho, dá mesma forma que tinha um peso nas costas sabia que não poderia fazer nada a respeito quando voltou viu Erica analisando o trabalho e as fotos que tinha tirado e por um segundo parou em uma que havia tirado antes de se afundar em toda essa historia.

...

Há 3 anos atras a mãe de erica havia sumido, sua familia era composta por pai e mãe biologos o amor por desvendar as novas especies e ir a fundo nisso levara a o sistema desconfiar e em uma de suas trilhas ela desapareceu. Vive com o pai que não toca muito no assunto, daí por diante criou um vinculo com Diaara. As duas viviam juntas faziam todos quando uma precisava da outra não precisava falar, elas se conheciam por olhar esse era o motivo de mesmo sem concordar Diaara se jogou naquela neblina sem pensar duas vezes, sabia que Erica faria o mesmo e ao olhar o olhar sereno se transformar em rios tomou a fotografia e viu que mesmo sem foco parecia com o colar que a sua mãe sempre usava. Se tratava de um coração anatômico feito de madeira que jamais deixaria pra trás.